Marília Saldanha
Tese: Psicologias e Psicoterapias feministas no Brasil e em Portugal.
Refletir sobre a Psicologia em diálogo com os feminismos para articular questões ligadas às violências contra as mulheres.
Sobre Marília:
Minha atuação é na área da Psicologia. Terminei recentemente o doutorado em Psicologia Social (na UFRGS, Brasil) e uma parcela deste realizei na U do Porto em 2017.
Tié Lenzi e Teresa Lenzi
O texto enfoca as produções literárias de duas brasileiras coetâneas históricas, que configuram uma alteridade e ao mesmo tempo uma complementariedade: Carolina Maria de Jesus – negra, miserável, pouco letrada, de uma região bastante desconhecida do centro do país, migrante por falta de opção – mineira de Sacramento, nascida em 14 de março de 1914, e Carmen da Silva – branca, rica, letrada, viajada, emigrante por opção – riograndina, nascida em 31 de dezembro de 1919. O ponto de vista dá-se no âmbito dos estudos culturais, campo interdisciplinar dedicado às formas de produção, criação e difusão de significados nas sociedades atuais, no qual a literatura é considerada um dos discursos e práticas que operam dentro da cultura. Centra atenção especificamente nos livros Quarto de despejo e Diário de Bitita, da primeira, e Sangue sem Dono e Histórias Híbridas de uma Senhora de Respeito, da segunda. Para atender este propósito, o texto destaca e contrasta fragmentos de suas escritas em aspectos que se consideram essenciais em seus trabalhos, colocando em evidência a maneira como as escritoras – que lidavam com a escrita em forma de diários – abordavam os mesmos temas desde suas especificidades socioculturais, políticas e econômicas.
As ghatas salvaxes
Onde é que fican ás mulleres nos mapas da historia?
A historia das mulleres é silenciada ou ben contada a través dunha óptica androcéntrica que nos foi situando nun papel secundario e subordinado dende un relato vitimista e relegado ao poder patriarcal; transcorrer silencioso que co tempo conseguiu deslixitimar o papel das mulleres na sociedade. A vida das mulleres está atravesada por infindos frontes de guerra, é dende aí de onde queremos partir. Dende os corpos que resisten, dende os corpos que respostan dende múltiples linguaxes ao abuso de poder, dende os corpos que permanecen latentes na cultura e no saber colectivo.
A través dos tantos relatos que queremos compartir neste percorrido cartográfico, ollar cómo somos quen de plantarlle cara ao capitalismo-patriarcal, reinventar a loita, crear e ocupar espazos, insistir en resignificar e recoñecer a bravura das mulleres ao longo da historia, falar do cotidiano e conseguir politizar as batallas diarias, de acompañar, de canalizar a raiba ou desbordar nela, de atreverse a contar o que doe, de todavía co medo, saír a rúa a berrar, de colectivizar as vivenzas e sororizalas…porque a loita expándese adquirindo múltiples formas e se transforma no tempo, e nós transformámonos con ela.
i-) Condições de acessibilidade:
Em termos de acessibilidade, convém referir que a estação de metro do Campo 24 de Agosto é a mais próxima do CSA A Gralha. Da saída do metro até ao local, a distância é de aprox. 850 metros. Existem ainda autocarros com paragem na Rua de Santos Pousada (8M, 300, 305, 401).
O espaço é de acessibilidade limitada. Tem escadas de acesso à cave. A casa de banho ainda não está preparada para pessoas com diversidade funcional: a sua largura é convencional, não dispõe de barra lateral de apoio, a largura da porta não é suficiente para permitir a manobrabilidade de cadeiras de rodas, por exemplo.
Em todas as actividades, disponibilizaremos um conjunto de pessoas para auxiliar em necessidades de mobilidade. Em caso de dúvidas ou para a exposição de questões/pedidos, escrevam-nos para o seguinte email: agralha@riseup.net.
ii-) Política de espaço seguro:
Não serão tolerados atitudes, comportamentos e linguagens que veiculem machismo, racismo, xenofobia, LGBTfobia, capacitismo, ageísmo, especismo e/ou qualquer outra forma de dominação.
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